segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Normandie: Caen e Courseulles-sur-mer

A cidade de Caen é uma graça. Várias igrejas góticas maravilhosas; um castelo medieval, o Château Ducal, com dois museus, um de belas artes e outro de história da Normandie; ruas de paralelepípedo, carrosséis retrôs; casas charmosas; e é a cidade mais florida que eu já vi. Me apaixonei.

Château Ducal
Abbaie aux Dames




Église St. Pierre
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Hôtel de Ville e ao fundo, Abbaie aux Hommes


Estátua de Guillaume le Conquerant na pracinha
Guillaume le Conquerant, ou Guilherme o Conquistador, foi o Duque da Normandie que conquistou e reinou na Inglaterra de 1066 até 1087. Foi ele quem mandou construir a Abbaie aux Hommes, ou Abadia dos Homens, e sua esposa, Rainha Mathilde, a Abbaie aux Dames, a Abadia das Mulheres. As duas igrejas ficam mais ou menos de frente uma pra outra, em lados opostos do centro da cidade, com o castelo de Guillaume bem no meio, o Château Ducal.

As comidas típicas da Normandie são gallete, um crepe cuja massa é feita e trigo preto, e frutos do mar, especialmente mexilhões fritos com batatas fritas caseiras (fritas na manteiga e não no óleo). Eles também são famosos por biscoitinhos dos mais variados tipos e pelo queijo Camembert, que eu acabei comprando 3 numa promoção 3 por 5 numa feira de rua. E são deliciosos.

Infelizmente, a Normandie também é conhecida pelo tempo ruim. No dia em que resolvemos ir à uma praia, na vila de Courseulles-sur-mer, choveu o dia inteiro, isso porque a gente tinha checado a previsão do tempo e se assegurado que naquele dia não choveria. Mas o passeio foi bom mesmo assim. A Flora encontrou um amigo brasileiro em Caen, muito simpático, e ele nos deu uma carona de carro até a vila - além de nos dar uma caixa dos biscoitinhos normandos deliciosos.

Em algum momento da tarde o sol resolveu aparecer, e nós estávamos até de biquini, mas a praia de areia fina era tão extensa, e tinha tanta alga até chegar no mar (maré baixa), que nem deu pra molhar os pés. Mas tirei meu tênis (eu e minha mania recém-adquirida de ir à praia de tênis), enrolei a barra da calça jeans (porque estava frio pra usar short) e enterrei os pés na areia, que não saiu do pé quando espanada, de tão fina que era, só saiu no banho.

No fim do passeio, debaixo de chuva, passamos por um castelo bem atrás do ponto de ônibus que nos levaria pra Caen. Mais cedo, tínhamos perguntado no centro de informações turísticas se podíamos visitar o castelo, mas nos disseram que ele era privado. Gente que mora num castelo numa vila à beira-mar. Mas do lado de fora deu pra espiar e ver como era bonito.

Moinho atrás do castelo

Castelo do lado da rua movimentada
Nós achamos Caen uma cidade muito linda, histórica, charmosa, mas de pouca vida jovem, principalmente com os estudantes da universidade local em férias de verão. Que nada. Numa noite, andando por uma das ruas de paralelepípedo do centro, depois de termos comido crepe numa feirinha à beira de um canal, passamos por uma rua movimentada, cheia de bares, cada um mais lotado de jovens. Na noite seguinte, nossa última noite, voltamos à tal ruazinha depois de comermos um delicioso gallete, nos sentamos em um dos bares e conversamos bebendo vinho. Que noite agradável.

No dia seguinte, voltamos ao centro da cidade pra nos despedirmos, fomos no museu da história da Normandie e em seguida para a estação, onde Flora pegou sem trem para Paris. Depois da nossa despedida, me encaminhei para o terminal de ônibus, ao lado, onde peguei meu ônibus para o porto de Ouistreham para fazer o caminho de volta pra casa.

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